TÍTULO: CIVILIZAÇÃO
AUTOR: ROGER OSBORNE
TRADUTOR: PEDRO JORGENSEN JR
EDITORA: DIFEL
EDITORA: DIFEL
TÍTULO ORIGINAL: CIVILIZATION
ISBN: 9788574321400
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 15,5 X 22,7
IDIOMA: Português
ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 15,5 X 22,7
PÁGINAS: 560
PESO: 940g
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006
ANO DE EDIÇÃO: 2016
EDIÇÃO: 1ª
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006
ANO DE EDIÇÃO: 2016
EDIÇÃO: 1ª
SINOPSES
LIVRARIA DA TRAVESSA Temos
uma vaga crença na tradição ocidental de liberdade que tem produzido
uma vida plena para os seus cidadãos e em uma cultura de enorme
complexidade e poder criativo. Mas a história da nossa civilização
também é repleta de indescritível brutalidade. Para cada Da Vinci há um
Torquemada; para cada sinfonia de Beethoven, um campo de concentração.
Como podemos então sair em defesa de uma civilização cujos benefícios
parecem tão questionáveis? Neste ambicioso e importante livro, Roger
Osborne mostra que só podemos compreender e nos sentir confortáveis em
relação à nossa civilização reexaminando e enfrentando o nosso passado.
Conta a história do Ocidente desde as suas origens até o presente: do
cerco de Troia a Gettysburg; de Carlos Magno à União Europeia e de
Aristóteles a John Rawls. Contando com as vozes do passado — incluindo
Heródoto, Cícero, São Paulo, Santo Agostinho, Maquiavel, Cervantes,
Locke, Voltaire, Gibbon, Darwin, Marx, Weber, Roosevelt e Arendt, para
citar apenas alguns —, Civilização avalia o estado atual da civilização
ocidental à luz do seu passado e com uma indicação de como ele pode
sobreviver à tarefa urgente de manter-se em constante renovação.
BLASTINGNEWS Civilização é mais do que um livro de História - é uma ousada tentativa de
condensar, em meras 500 e poucas páginas, um apanhado geral da humanidade e de
como ela se encaminhou ao momento atual.
Acrescentando
aos fatos pontos de vista próprios, Roger Osborne conduz leitoras e leitores a
uma viagem pelo passado - viagem essa que, como em muitos livros de história,
se limita a uma parte da Europa e aos Estados Unidos, sendo outros países, como
por exemplo o Brasil, mencionados apenas quando o contexto exige.
Mas, dado o
reflexo que essa história teve e tem a nível mundial e na formação do nosso
país, Civilização é um livro que não apenas merece ser lido como deveria
fazer parte de toda biblioteca que se preze. Osborne enfatiza o contexto
cultural por trás de importantes mudanças na sociedade, e mostra que todo salto
positivo teve uma contraparte negativa.
Dividido em
18 capítulos, o livro começa na Pré-História com as sociedades ágrafas, passa
pelo surgimento da escrita e das escolas de pensamento, a influência da
religião no modelo de vida da sociedade, as principais revoluções, a
militarização dos estados, guerras, e termina na globalização.
E,
acompanhando Osborne, vemos, para citar um exemplo, a Renascença perder seu
caráter místico. Uma das características do período foi a elevação dos artistas
à condição de Mestres, junto com o caráter civilizatório que a Arte passou a
representar na vida das pessoas. Mas foi também nessa mesma Renascença que a
Arte se afastou do povo, transformando- se em privilégio nas mansões das
elites.
Os pontos
negativos dessa história geral são muitos e variados: percebemos como o estudo
foi, desde sempre, privilégio das elites, tornando-se mais acessível à
população apenas e na medida em que o mercado de trabalho precisava de mão de
obra mais qualificada.
Osborne,
ousado, também explora o contexto cultural e social reflexo de mudanças sociais
que levou as pessoas a aceitarem os ideais do comunismo, do fascismo e do
nazismo.
Outro ponto
explorado pelo autor esmiúça como os Estados Unidos viraram sinônimo de
"lugar de vida melhor" e como chegaram à liderança mundial, além de
examinar o conceito corporativista de "viver pela empresa", também
surgido lá.
Por tudo
isso, podemos pensar no título Civilização como ironia do autor. Osborne
explica que se inspirou numa frase do ex-presidente dos Estados Unidos, George
W. Bush, dita ao Congresso após o 11 de setembro: "Esta é uma luta da
civilização". A história se repete.